Quando eu era uma menina li um livro, ou melhor 2 :
“Pollyana” e “Pollyana moça” que me nortearam por muitos anos e atualmente
tinha caído no esquecimento. Hoje, ao escrever pedindo desculpas aos leitores
que por ventura tivessem entrado neste blog parado, lembrei-me da história que
por tantas vezes contei às pacientes e que elas diziam que com isso eu as
ajudava aí resolvi contar aqui pois assim teria uma dupla finalidade... para
vocês e para mim.
A história da menina Pollyana ( de Eleanor
H. Porter) conta que, quando da morte do pai que era missionário, tendo
dez anos e já sendo órfã de mãe, foi morar com sua tia Paulina, uma
solteirona rica e podemos dizer rabugenta. Deste momento em diante
transformações na pequena cidade começaram a ocorrer, pois a menina era só
otimismo. Daqui em diante vou simplificar o nome e me referir a ela
como "Poliana", afinal posso me considerar íntima da personagem
depois de tantos anos. A Poliana nunca deixou de praticar
um jogo ensinado pelo pai: o jogo do contente e esta é a moral
da história — Procurar sempre olhar o lado positivo das coisas frente
às adversidades. Lembro que tudo começou quando ainda residia com o
pai que sendo missionário vivia em algum local distante, não tendo acesso a
muitas coisas, por ocasião de um seu aniversário esperando receber uma boneca, ganhou
uma muleta e o pai disse para a menina agradecer por não precisar delas.
E assim começou a usar o “jogo do contente” e ao ir morar no
sótão de sua tia começou a usar e ensinar o jogo espalhando otimismo na pequena
cidade e melhorando o humor e a vida dos que a cercavam. Devido à filosofia da
personagem, até hoje, o nome "Pollyanna" virou sinônimo para alguém
otimista.
Para alguns isto parece uma besteira, mas posso garantir que
ajuda a superar momentos difíceis, olhando ao próximo podemos valorizar nossa
vida e desvalorizar nossos problemas e encontrar forças para ajudar aos que nos
cercam.
Lembrando que o livro foi escrito por Eleanor H. Porter em
1913 e que seria muito bom, que literaturas deste tipo, voltassem ao convívio dos
jovens de hoje em substituição a tanto jogos e filmes de violência que andam
por aí.
É a gratidão em exercício, que nos faz felizes no pouco e ainda atrai mais benesses do universo. Adorei, Carmen Vera!
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