sexta-feira, 14 de março de 2014

Pollyana sinônimo de otimismo????


Quando eu era uma menina li um livro, ou melhor 2 : “Pollyana” e “Pollyana moça” que me nortearam por muitos anos e atualmente tinha caído no esquecimento. Hoje, ao escrever pedindo desculpas aos leitores que por ventura tivessem entrado neste blog parado, lembrei-me da história que por tantas vezes contei às pacientes e que elas diziam que com isso eu as ajudava aí resolvi contar aqui pois assim teria uma dupla finalidade... para vocês e para mim.
A história da menina Pollyana  ( de Eleanor H. Porter) conta que, quando da morte do pai que era missionário, tendo dez anos e já sendo órfã de mãe, foi morar com sua tia Paulina, uma solteirona rica e podemos dizer rabugenta.  Deste momento em diante transformações na pequena cidade começaram a ocorrer, pois a menina era só otimismo.  Daqui em diante vou simplificar o nome e me referir a ela como "Poliana", afinal posso me considerar íntima da personagem depois de tantos anos.  A Poliana nunca  deixou de praticar um jogo ensinado pelo pai: o jogo do contente  e esta é a moral da história — Procurar sempre olhar o lado positivo das coisas  frente às adversidades.  Lembro que tudo começou quando ainda residia com o pai que sendo missionário vivia em algum local distante, não tendo acesso a muitas coisas, por ocasião de um seu aniversário esperando receber uma boneca, ganhou uma muleta e o pai disse para a menina agradecer por não precisar delas. 
E assim começou a usar o “jogo do contente” e ao ir morar no sótão de sua tia começou a usar e ensinar o jogo espalhando otimismo na pequena cidade e melhorando o humor e a vida dos que a cercavam. Devido à filosofia da personagem, até hoje, o nome "Pollyanna" virou sinônimo para alguém otimista.
Para alguns isto parece uma besteira, mas posso garantir que ajuda a superar momentos difíceis, olhando ao próximo podemos valorizar nossa vida e desvalorizar nossos problemas e encontrar forças para ajudar aos que nos cercam.
Lembrando que o livro foi escrito por Eleanor H. Porter em 1913 e que seria muito bom, que literaturas deste tipo, voltassem ao convívio  dos jovens de hoje em substituição a tanto jogos e filmes de violência que andam por aí.

Um comentário:

  1. É a gratidão em exercício, que nos faz felizes no pouco e ainda atrai mais benesses do universo. Adorei, Carmen Vera!

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