terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Pensamentos para refletir

"Quando vejo uma criança ela me inspira dois sentimentos: ternura pelo que ela é e respeito pelo que  pode ser." (Jean Piaget)
"Cada criança que se ensina é  um homem que se conquista". (Vitor Hugo)
Pensando na próxima postagem...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Puberdade

E  dando andamento ao ciclo da vida já vimos o parto, os cuidados ginecológicos  na infância e passamos a puberdade.
O que é puberdade? Qual a diferença entre puberdade e adolescência?
A puberdade é um período de transição do desenvolvimento humano que marca a passagem da fase da infância para a fase adulta. A puberdade é um período em que ocorrem mudanças biológicas e fisiológicas. Quando o corpo se desenvolve tornando-se maduro. Ela não deve ser confundida como sinônimo da adolescência, visto que a puberdade faz parte da adolescência.
 Nesta fase, são observadas mudanças tais como: crescimento de pêlos pubianos, crescimento dos testículos e aparecimento das mamas ou seja desenvolvimento dos caracteres sexuais.
O início da puberdade é variável com a influência de vários fatores como:: a genética, a etnia (diferenças acentuadas entre culturas diferentes), do meio social e diversos outros fatores biológicos e culturais. Geralmente para o sexo feminino é entre os 9 e os 13 anos de idade e para o sexo masculino entre 10 e 14 anos de idade.
Assim podemos dizer que a puberdade é a fase em que ocorrem as mudanças do ponto de vista físico e biológico, enquanto a adolescência é a fase em que ocorrem as modificações bio-psico-sociais, sendo, portanto, bem mais amplas as transformações e mais difíceis de quantificar. Podemos dizer que algumas pessoas demoram bastante a sair da fase de adolescência... é aquele que dizemos que “cresceu, mas não amadureceu”
Procurando na internet encontramos vários blogs abordando o assunto por isso resolvemos resumir colocar aqui alguns conhecimentos práticos..
Quando o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos (ou masculinos) não ocorrem até os 14 anos o médico deve ser consultado e quando os caracteres sexuais aparecem antes dos 8 anos de idade também.
No desenvolvimento puberal feminino temos :
·         desenvolvimento das mamas, também chamado de Telarca
·         surgimento de pêlos nas regiões axilares (axila) e inguinais (pubianos) Também chamado de Pubarca
·         princípio do ciclo menstrual conhecido como Menarca 
·         expansão óssea da cintura pélvica (bacia); 
·         depósito de gordura nas nádegas, nos quadris e nas coxas; 
Entre o aparecimento dos pelos e a menarca pode levar até 1 ano.


No menino, as transformações começam um pouco mais tarde, por volta dos 10 aos 12 anos e são muito mais demoradas que nas meninas. Os primeiros sinais dessa transformação são, basicamente, o aumento no tamanho dos órgãos genitais, o nascimento da barba e o aparecimento de pelos na região pubiana, nas pernas, nos braços e no peito. È quando temos o Estirão ou seja quando ocorre o crescimento em altura.




Não acredito que tenhamos que escrever demais para não ficarmos chatos assim se quiserem perguntar mais alguma coisa estejam a vontade.
No próximo capítulo abordaremos  adolescência a não ser que vocês solicitem outro assunto no intervalo... até lá

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Parto humanizado

Conforme o prometido ...

Sempre fui uma fã do Parto Natural. , ou parto psicoprofilático também conhecido por Parto sem dor, Psico-profilaxia Obstétrica, Parto Preparado, Método Lamaze ou Parto fisiológico.  É um método antigo pois “teve como pais Dick Read na Inglaterra (1929), que preconizava a abolição do medo do parto.  O método foi difundido em todo o mundo pela mão do Dr. Lamaze, obstetra francês de renome da década de 50”. ( fonte: http://www.partosemdor.com/prepospartoagua.htm )
O método de preparação psicoprofilático para o parto resume-se em 3 pontos principais:
Ø  Descondicionar os conceitos que estão errados e condicionar o que está certo, ou seja a respiração e o relaxamento voluntário .
Ø  Tornar conhecido o desconhecido, aumentando o limiar de sensibilidade à dor;
Ø  Ocupar o cérebro com o relaxamento voluntário através da concentração total e a respiração, para serem utilizados durante a contração uterina como um reflexo condicionado.
Ou seja, o que se pretende é condicionar a mulher a dar a luz sem dor através do descondicionamento dos reflexos negativos (dor e medo) e condicionamento dos positivos, da ocupação do córtex cerebral durante a contração uterina com o relaxamento e a respiração e aumentando o limiar de sensibilidade a dor. (fonte: http://preparir.wordpress.com/about )
Assim em vez do conceito de que PARTO é igual a dor, PARTO =contração que é ≠ de dor.

Já  o "Parto humanizado" não pode ser entendido como um "tipo de parto", onde alguns detalhes externos o definem como tal. A Humanização do parto ou de qualquer ação é um processo e não um produto que nos é entregue pronto. Assim o processo de humanizar seria  desenvolver a habilidade de olhar, no caso, para a gestante de forma mais atenta aos processos culturais, emocionais, psíquicos e espirituais envolvidos no parto e não apenas ao biológico. O processo de nascimento, o crescer, adolescer e tornar-se adulta, a vivência da gravidez, do parto, da maternidade, da dor, da morte e da separação são provas que inevitavelmente acompanham a existência humana e por isso devem ser consideradas e respeitadas no desenrolar de um evento natural e completo como é o parto. Assim busca entender o parto como uma situação fisiológica em que  interfere-se  pouco ou quase nada o seu desenrolar cabendo ao obstetra apenas corrigir alguma distócia ou alteração no decorrer do trabalho de parto que corresponderia a um percentual em torno de 20%.
Assim a metodologia envolve além de exercícios físicos, respiratórios e relaxamento, informação de conceitos essenciais de modo a facilitar o entendimento do processo do PARTO. Todo o conhecimento que é transmitido na preparação para o parto interfere no momento do parto. Trabalhar na criação de uma compreensão recíproca numa atmosfera de confiança, segurança e estima entre as pessoas envolvidas incluindo a participação, sempre que possível, do companheiro da futura mãe. 

Quem desejar mais informações o portal do ministério da saúde oferece um manual bastante interessante e gratuito: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/parto_aborto_puerperio.pdf

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Cistocele e Prolapsos Genitais

Atendendo uma das solicitações...


Cistocele e Prolapsos Genitais

O útero, bexiga e o reto ficam contidos na cavidade pélvica. A parte inferior da bacia possui uma série de músculos e ligamentos que mantêm esses órgãos em seus lugares.quando existe a falência do tecido conectivo endopélvico e do elevador do anus ou de ambos falamos em prolapso genital que nada mais são do que as doenças de suporte pélvico  que incluem:  retoceles, cistocelesenteroceles e  prolapso uterino,  refletem deslocamentos do reto, bexiga, intestino e útero
O prolapso genital é causado pelo enfraquecimento das estruturas de sustentação dos órgãos pélvicos, principalmente os músculos e ligamentos. Este enfraquecimento por sua vez associa-se a fatores como múltipos partos, envelhecimento, alterações hormonais, obesidade, cirurgias ginecológicas e fatores genéticos entre outros.Nestas circunstâncias, quando a mulher faz um esforço físico (como pegar peso, tossir, espirrar)  estes órgãos podem "descer" forçando a parede vaginal, levando a um abaulamento que pode ser percebido como uma "bola" na vagina.
Esta alteração pode causar sintomas que incluem: incontinência urinária de esforço, ou seja, perdem urina ao tossir ou espirrar, desconforto ou dor durante as relações sexuais, sensação de dor ou pressão na região genital e períneo, aparecimento de uma "bola" na vagina. Porém, a incontinência urinária não está, obrigatoriamente, associada à “bexiga caída”, como se acreditava antigamente, podendo ser devida a outras alterações.
O diagnóstico do prolapso genital é baseado no exame físico genital. Em alguns casos, quando o prolapso é muito severo, pode solicitar o uso de métodos de imagem para avaliação dos órgãos envolvidos e a repercussão sobre outros órgãos. Assim, exames como uretrocistografia miccional, urografia excretora, tomografia, ressonância nuclear magnética, ultrassonografia e outros podem ser necessários, e cabe ao seu ginecologista determinar a necessidade ou não destes exames.
A avaliação urodinâmica é muito importante quando se deseja avaliar a continência urinária e a capacidade de esvaziamento da bexiga.  
O tratamento do prolapso genital depende dos sintomas da paciente, dos órgãos envolvidos e da severidade do prolapso. Assim, quando o prolapso é leve a moderado e a paciente tem poucos sintomas, não requer tratamento cirúrgico . Nas pacientes com muitos sintomas e prolapso leve a moderado pode-se tentar tratamentos de reabilitação do assoalho pélvico(um tipo de fisioterapia). Pacientes com prolapso severo e/ou muitos sintomas geralmente requerem tratamento cirúrgico para restabelecer a anatomia pélvico-vaginal.