sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Cistocele e Prolapsos Genitais

Atendendo uma das solicitações...


Cistocele e Prolapsos Genitais

O útero, bexiga e o reto ficam contidos na cavidade pélvica. A parte inferior da bacia possui uma série de músculos e ligamentos que mantêm esses órgãos em seus lugares.quando existe a falência do tecido conectivo endopélvico e do elevador do anus ou de ambos falamos em prolapso genital que nada mais são do que as doenças de suporte pélvico  que incluem:  retoceles, cistocelesenteroceles e  prolapso uterino,  refletem deslocamentos do reto, bexiga, intestino e útero
O prolapso genital é causado pelo enfraquecimento das estruturas de sustentação dos órgãos pélvicos, principalmente os músculos e ligamentos. Este enfraquecimento por sua vez associa-se a fatores como múltipos partos, envelhecimento, alterações hormonais, obesidade, cirurgias ginecológicas e fatores genéticos entre outros.Nestas circunstâncias, quando a mulher faz um esforço físico (como pegar peso, tossir, espirrar)  estes órgãos podem "descer" forçando a parede vaginal, levando a um abaulamento que pode ser percebido como uma "bola" na vagina.
Esta alteração pode causar sintomas que incluem: incontinência urinária de esforço, ou seja, perdem urina ao tossir ou espirrar, desconforto ou dor durante as relações sexuais, sensação de dor ou pressão na região genital e períneo, aparecimento de uma "bola" na vagina. Porém, a incontinência urinária não está, obrigatoriamente, associada à “bexiga caída”, como se acreditava antigamente, podendo ser devida a outras alterações.
O diagnóstico do prolapso genital é baseado no exame físico genital. Em alguns casos, quando o prolapso é muito severo, pode solicitar o uso de métodos de imagem para avaliação dos órgãos envolvidos e a repercussão sobre outros órgãos. Assim, exames como uretrocistografia miccional, urografia excretora, tomografia, ressonância nuclear magnética, ultrassonografia e outros podem ser necessários, e cabe ao seu ginecologista determinar a necessidade ou não destes exames.
A avaliação urodinâmica é muito importante quando se deseja avaliar a continência urinária e a capacidade de esvaziamento da bexiga.  
O tratamento do prolapso genital depende dos sintomas da paciente, dos órgãos envolvidos e da severidade do prolapso. Assim, quando o prolapso é leve a moderado e a paciente tem poucos sintomas, não requer tratamento cirúrgico . Nas pacientes com muitos sintomas e prolapso leve a moderado pode-se tentar tratamentos de reabilitação do assoalho pélvico(um tipo de fisioterapia). Pacientes com prolapso severo e/ou muitos sintomas geralmente requerem tratamento cirúrgico para restabelecer a anatomia pélvico-vaginal.

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