sábado, 31 de maio de 2014

Dia mundial Anti-tabaco

Hoje é o DIA MUNDIAL ANTI TABACO apesar de ter havido uma diminuição no número de fumantes adultos, observa-se novas estratégias da indústria do cigarro para atrair o público jovem (cores, cheiros e sabores diferentes), que além de disseminar entre os pares tem um grande potencial de consumo. Estas modificações só disfarçam os efeitos, mas agravam os efeitos colaterais. Quem fuma tem a pele opaca, mais flácida e com rugas mais profundas, principalmente ao redor dos olhos e dos lábios. Causa problemas circulatórios, aumenta a incidência de vários tipos de câncer e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) é a segunda causa de morte mais freqüente.

Tabagismo e a mulher.
  A mulher historicamente começou a fumar depois que o homem e no século XX teve um aumento considerável de mulheres fumantes.
O uso do tabaco potencializa os riscos, por exemplo, das associações entre doenças cardiocerebrovasculares e a contracepção hormonal e, nas patologias tradicionais, as relacionadas à gravidez e ao parto.
As principais causas de morte na população feminina hoje são:
1º) as cardiovasculares (infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico);
2º) as neoplasias – mama, pulmão e colo de útero;
3º) as doenças respiratórias.
As três causas podem estar relacionadas ao tabagismo, sendo que o câncer de pulmão já ultrapassou o de mama em vários países.
No site do Instituto Nacional de Câncer encontramos:

Dados sobre o impacto do tabagismo para a saúde da mulher fumanteImpacto do tabagismo na saúde da mulher
1. O risco de infarto do miocárdio, embolia pulmonar e tromboflebite em mulheres jovens que usam anticoncepcionais orais e fumam chega a ser 10 vezes maior que o das que não fumam e usam este método de controle da natalidade.

2. Mulheres fumantes de dois ou mais maços de cigarros por dia têm 20 vezes mais chances de morrer de câncer de pulmão do que mulheres que não fumam.
3. As mulheres têm risco maior de ter câncer de pulmão com exposições menores do que os homens. Adenocarcinomas ocorrem mais em mulheres fumantes do que em homens, e estão associados ao modo diferenciado de fumar (inalação profunda) e ou produtos voltados para a mulher.

4. Calcula-se que o tabagismo seja responsável por 40% dos óbitos nas mulheres com menos de 65 anos e por 10% das mortes por doença coronariana nas mulheres com mais de 65 anos.

5. Mulheres fumantes que não usam métodos contraceptivos hormonais reduzem a taxa de fertilidade de 75% para 57%, devido ao efeito causado pelas taxas de concentração de nicotina no ovário.

6. As fumantes que fazem uso de contraceptivos orais apresentam risco para doenças do sistema circulatório, aumentando em 39% as chances de desenvolver doenças coronarianas e 22 % a de acidentes vasculares cerebrais.

7. Fumar durante a gravidez traz sérios riscos. Abortos espontâneos, nascimentos prematuros, bebês de baixo peso, mortes fetais e de recém-nascidos, complicações com a placenta e episódios de hemorragia (sangramento) ocorrem mais frequentemente quando a grávida é fumante. Tais problemas se devem, principalmente, aos efeitos do monóxido de carbono e da nicotina exercidos sobre o feto, após a absorção pelo organismo materno.

8. Entre as mulheres que convivem com fumantes, principalmente seus maridos, há um risco 30% maior de desenvolver câncer de pulmão em relação àquelas cujos maridos não fumam.

9. Uma vez abandonado o cigarro, o risco de doença cardíaca começa a decair. Após 1 ano, o risco reduz à metade, e após 10 anos atinge o mesmo nível daqueles que nunca fumaram.

Assim vamos repensar e tomar atitudes para mudar esta realidade...  PENSEM NISSO !!!!

http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=jovem&link=namira.htm

2 comentários:

  1. Ainda bem que está havendo uma conscientização, mas esta realidade tinha que ser completamente modificada. O malefício do cigarro é muito grande. Parabéns por abordar esse tema que precisa ser repetidamente abordado.

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    1. obrigada , teus comentários fortalecem minhas postagens

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