segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Nossos medos



Estava lendo na revista Mente  e cérebro ( edição especial nº 33) um artigo sobre intuição e achei interessante uma parte que fala sobre nossos medos. Assim ao mesmo tempo em que nossa intuição nos protege de situações perigosas pode nos levar a enganos, como por exemplo, temer situações remotas e esquecer de situações mais concretas: como por exemplo o risco de fumar. Referem quatro fatores que alimentam nossas intuições relativas a riscos:
1.     Tememos o que nossa história ancestral nos preparou para temer.
2.     Tememos o que não podemos controlar.
3.     Tememos o que é imediato
4.     Tememos ameaças recentes na memória.
Ou seja : tememos mais aquilo que nossos pais e avôs nos ensinaram a temer: por ex. pessoas diferentes a nossa tribo,  lavar a cabeça menstruada. Nos sentimos mais tranqüilos no volante de um carro (embora saibamos do alto índice de acidentes de carro) do que andando em um avião. O vício de fumar leva a danos em nosso corpo ao longo do tempo, assim não visualizamos o perigo e por fim um ataque terrorista assusta mais que os problemas climáticos que não percebemos.
Percebi que no mesmo artigo fala uma realidade: ficamos mais impressionados com dramas envolvendo uma ou poucas pessoas do que com grandes calamidades, pois como disse Madre Teresa de Calcutá “Se eu olhar para a massa, nunca vou agir. Se olhar para um, parto para  a ação” isto pela nossa sensação de incapacidade diante de grandes problemas.

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