Estava lendo na revista Mente e cérebro ( edição especial nº 33) um artigo
sobre intuição e achei interessante uma parte que fala sobre nossos medos.
Assim ao mesmo tempo em que nossa intuição nos protege de situações perigosas
pode nos levar a enganos, como por exemplo, temer situações remotas e esquecer
de situações mais concretas: como por exemplo o risco de fumar. Referem quatro
fatores que alimentam nossas intuições relativas a riscos:
1. Tememos o
que nossa história ancestral nos preparou para temer.
2. Tememos o
que não podemos controlar.
3. Tememos o
que é imediato
4. Tememos
ameaças recentes na memória.
Ou seja : tememos mais aquilo que
nossos pais e avôs nos ensinaram a temer: por ex. pessoas diferentes a nossa tribo, lavar a cabeça menstruada. Nos sentimos mais tranqüilos
no volante de um carro (embora saibamos do alto índice de acidentes de carro)
do que andando em um avião. O vício de fumar leva a danos em nosso corpo ao
longo do tempo, assim não visualizamos o perigo e por fim um ataque terrorista
assusta mais que os problemas climáticos que não percebemos.
Percebi que no mesmo artigo fala uma
realidade: ficamos mais impressionados com dramas envolvendo uma ou poucas
pessoas do que com grandes calamidades, pois como disse Madre Teresa de Calcutá
“Se eu olhar para a massa, nunca vou agir. Se olhar para um, parto para a ação” isto pela nossa sensação de
incapacidade diante de grandes problemas.
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