Páscoa e tempo de renovação e de compartilhar com os familiares e amigos a Paz e o Amor que Cristo nos ensinou!!!!
Espero esta semana postar a continuação ...
segunda-feira, 25 de abril de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
O que é sexualidade???
O conceito de SEXUALIDADE é bem extenso, inclui as
diferentes formas de procurar prazer e quando dizemos prazer também queremos
dizer no sentido mais amplo e em diversas circunstancias. Teoricamente, a
sexualidade assim como a conhecemos, inicia-se à puberdade ou adolescência, o
que deve ocorrer por volta dos 12 anos de idade (Art. 2º – Estatuto da Criança
e do Adolescente). Contudo, sabemos que não se configura desta forma, sendo
relativo, pessoal e abrangente. Podemos dizer que inicia em nossa vida
intra-uterina e segue ao nascer, crescer durante os diferentes processos de
saciedade de nossas necessidades básicas sofrendo influencia do contato com a
mãe, da identificação com os pais e a seguir com os demais familiares e amigos,
buscando assimilações, amores, impressões, enfim vai manifestar-se de acordo
com a realidade e as experiências vivenciadas por cada indivíduo.
É comum confundir sexualidade com SEXO e com GENITALIDADE.
É importante colocar que não precisam vir atrelados e as manifestações devem
ocorrer no momento em que cada individuo ache propício (nas diferentes formas
de prazer, não exclusivamente sexuais). Algumas vertentes consideram que, as
diferentes fases do crescimento psicológico: oral, anal e fálica, vão
contribuir para a constituição da sexualidade adulta.
Então podemos dizer que a sexualidade está ligada aos planos
bio-psico-social sendo então afetada por crenças culturais e religiosas
próprias ao ambiente em que cada indivíduo se insere.
"A adolescência chega e muitas vezes com ela as
primeiras experiências sexuais. Nem todo mundo sabe, mas o despertar da
sexualidade nada tem a ver com a genitalidade, normalmente acentuada nesta fase
da vida”.
Na verdade, a sexualidade, como falamos anteriormente,
abrange a genitalidade, o carinho, o afeto, o amor a até mesmo a comunicação.
Engloba todas as experiências e aprendizagens que fazem com que tenhamos a
nossa identidade, seja em questões de gênero ou dos papéis sexuais.
Experiências, que incluem aquelas que levam ao conhecimento do nosso corpo e de
nossas emoções, que começam quando na tenra idade o nenê se toca reconhecendo
as diferentes partes de seu corpo e continuam quando principiam as atividades
em grupo procurando amiguinhos, primeiro do mesmo sexo e depois do sexo oposto.
Com a chegada da adolescência chega a fase da masturbação e só posteriormente o
relacionamento com o outro.
Quanto às diferenças entre sexualidade feminina e masculina,
são evidentes desde a infância pelos diferentes comportamentos que ao chegar à
adolescência se evidenciam mais ainda. As meninas tendem a conversar mais,
procurando respostas a suas indagações, seja com a amiga, irmã, tia ou mesmo
com a mãe, ou buscando em revistas e internet quando não encontram possibilidades
de diálogo. Elas não têm problema em falar de sua intimidade na maioria das
vezes. Já os meninos desde cedo tem dificuldades em conversar sobre sua vida
pessoal tudo é MISTÉRIO. No grupo de amigos é só curtição! Brincadeiras e
papos, divertidos, mas gerais. Quando falam de sexo, geralmente é de forma
exagerada ou bastante estereotipada, por isso mesmo até nas pesquisas (quando
fazíamos) tínhamos dificuldade de saber mais sobre o comportamento dos rapazes.
Observando as revistas dos jovens podemos notar essas
diferenças. Meninas: tratam da questão da sexualidade, sedução, paquera,
beleza, etc.
Meninos: tem como temas assuntos gerais como negócios,
carros, sexo, mas este é abordado geralmente através de fotos de mulheres nuas,
sexo explicito dando ênfase a performance sexual.
Este comportamento dos homens parece estar relacionado a
estereótipos sociais em que eles são vistos como sabendo e conhecendo tudo
sobre sexo. Não tendo dúvidas ou dificuldades. Observa-se que se as mulheres
sofriam uma repressão sexual, os homens sofrem por não poderem ser mais
humanos, com limites, dificuldades e dúvidas. É refém da imagem de parecer com "super
homem, sabedor de todas as questões referentes ao sexo". E isto é tão
terrível quanto uma mulher ter sua sexualidade reprimida, podendo até causar
mais angústia e necessidade de buscar meios medicamentosos para solucionar
questões que poderiam ser resolvidas com dialogo.
Assim podemos arriscar que é mais difícil conversar sobre
sexo com os filhos homens do que com as mulheres, mas não devemos deixar de
tentar mudar isso...
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